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2 de novembro de 2010

FRATURA DO OSSO TEMPORAL COM PNEUMOLABIRINTO E LUXAÇÃO INCUDOMALEOLAR

TC Axial e Coronal Janela de CAI. As setas indicam a linha de fratura oblíqua que se estende desde a porção posteroinferior da mastóide até as lâminas pterigóides do osso esfenóide homolateral. Note que as células da mastóide encontram-se parcialmente obliteradas por material com densidade de partes moles de natureza inespecífica (possivelmente sangue).

TC Multiplanar Janela de CAI. As setas indicam a presença de gás no interior do labirinto. Note o interior do labirinto com densidade heterogênea na dependência de componente com densidade de gás e material isodenso. Este aspecto de imagem configura pneumolabirinto: complicação pós-trauma do osso temporal.

TC Multiplanar Janela de CAI. Além do Pneumolabirinto, evidenciado na foto anterior, registra-se outra complicação do trauma de osso temporal: luxação da articulação incudomaleolar. A seta amarela indica presença de "gap" entre as cabeças do martelo e da bigorna, onde deveriam exisitir superfícies articulares em íntimo contato. A seta branca indica a cabeça da bigorna, enquanto a cabeça do martelo encontra-se desviada medialmente (seta pontilhada).

27 de dezembro de 2009

FISTULA ARTÉRIO-VENOSA. OUTRA? OUTRA!

Fístulas artério-venosas por definição são uma comunicação direta entre o segmento arterial e o venoso. Esta alteração geralmente determina desvio do fluxo vascular arterial (alta resistência) para o venoso (baixa resistência). O fluxo turbulento ao nível da fístula pode determinar frêmitos e alterações vasculares locais, como arterialização do segmento venoso, acelerar processos ateroscleróticos e a distância (coração). O coração passa a funcionar em regime de alto fluxo podendo evoluir para quadros de Insuficiência Cardíaca de Alto Débito.

Paciente masculino, 32 anos com passado de agressão por projéteis de arma de fogo há 9 anos evoluindo com dor e edema no membro inferior esquerdo.


TC, MIP coronal da região poplítea esquerda. A seta verde identifica um aneurisma da artéria poplítea que em seu segmento distal comunica-se com a veia polítea (seta azul). A comunicação entre os segmentos vasculares está indicada com a seta vermelha. Esta é uma fase arterial de aquisição de imagens, observe a opacificação vascular venosa proecoce da veia poplítea (indícios de comunicações artério-venosas).


Detalhe magnificado da projeção anterior. Note o material arredondado com densidade metálica nas partes moles adjacentes ao fêmur distal (seta amarela). Chumbo Calibre 12.


Reconstrução volumétrica demonstrando a ectasia difusa dos vasos supra-geniculares. Seta azul - Aneurisma da artéria poplítea.


Reconstrução volumétrica. Observem a ectasia dos segmentos ilíacos à esquerda, setas azul (artéria) e vermelha (veia). Alterações relacionadas ao regime de alto fluxo vascular (ectasia, varicosidades, aneurismas, enrijecimento vascular...).