![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHpdaPhLNFgkwaZGMGObrPRUyZtBGm0zOeGipzgkSvgkN7whx7CNKCewm8FYYEpQGuiZPtGpFb7eN851tHm92OOgJNH6SXKsW0vN0emPrgnua9daJVNf4-AKPOE-OCsRFUGEfYbZbPQ7T6/s400/slide.001-001.jpg)
TC Coronal Janela de CAI. Na imagem superior, a seta vermelha aponta a
deiscência do bulbo jugular. Note que não existe osso entre a cavidade timpânica e o bulbo jugular. Nesta mesma imagem, a linha horizontal pontilhada, traçada ao nível do assoalho do conduto auditivo externo, serve como limite virtual superior do bulbo jugular. Se o bulbo jugular passa desta linha, pode-se chamar
"bulbo jugular alto". Por fim, na imagem inferior, em um plano coronal posterior, a seta amarela revela
projeção diverticular do bulbo jugular.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxgmgu9GDxFEx0cFrPHMUIDaC8vHIx8i3ip7LgSD-ZP4qmS1XsvqfSjLInyk-CguihEUy9npgPeIVf-5BN7e34fAxAIJJT1ovzAi-GB4TOjmvUfTIeE_j02vWxfdO6Ug65iRoyDZ2zNM3t/s400/slide.001-001.jpg)
TC Axial Janela de CAI de cima para baixo. A seta amarela mostra a projeção diverticular no bulbo jugular. A seta pontilhada do lado esquerdo mostra o bulbo jugular esquerdo (também alto). A seta vermelha na imagem inferior mostra a deiscência do bulbo jugular (Compare com o bulbo jugular do lado esquerdo, separado da cavidade timpânica por uma limitante óssea bem visualizada).
TC Coronal Janela de CAI. Seta pontilhada evidenciando a deiscência do bulbo jugular alto. Seta do lado esquerdo revela o bulbo jugular alto do lado esquerdo, porém sem deiscência.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiaNMecw2y4hXb8yNrHlpyl8EcS0SXbMCrG_hmXhP-DMZ46AujLoZJv7lmucpVDp4VgdXZc5PXcX86BMobtTFBqazrTMv4UjuaHGk8MRcqWN_wsifCiKIbHXPzMEtEr6UuKortVqU5y54FC/s400/slide.001-001.jpg)
TC Coronal Janela de CAI. Imagem ampliada para mostrar o bulbo jugular do lado esquerdo (seta vermehla) e a deiscência do bulbo jugular à direta (seta amarela).
Pois bem, este paciente tem 3 variantes anatômicas do bulbo jugular:
bulbo jugular alto bilateral, deiscência de bulbo jugular e divertículo jugular do lado direito. Ainda assim, o paciente era completamente assintomático e realizou o exame apenas por suspeita de otite média.
Este caso revela uma enorme controversia: variantes do bulbo jugular são responsáveis por zumbido? Quem fala contra exibe exemplos como este: uma legião de pessoas com tais variantes e que não tem nenhum sintoma. Outros autores acreditam que as variantes do bulbo jugular podem sim estar relacionadas ao zumbido.
Qual a orientação mais aceita? Se o paciente tem queixa de zumbido e no exame são encontradas variantes do bulbo jugular, o radiologista deve continuar investigando outra causa para o sintoma.