Essa dica vai para quem está começando a trabalhar com aparelhos de tomografia computadorizada com múltiplos canais. É bem comum a empolgação inicial pois temos um aparelho que tem condições de fazer cortes submilimétricos e reconstruções volumétricas fenomenais. Ok, ok, ok. Não adianta engolir um elefante e engasgar com a formiga.
O que eu quero dizer com isso?
Cortes submilimétricos são ótimos para angiotomografia das coronárias, por exemplo, que são estruturas muito pequenas, no entanto trazem consigo imagens com grande ruido. Então o que acontece?
Simples, erros diagnósticos!
Segue o exemplo abaixo.
Trata-se de uma tomografia de crânio sem contraste, corte axial ao nível dos núcleos da base. A primeira imagem submilimétrica!!!! bastante granulada (muito ruidosa) e a segunda com uma espessura maior (5 mm) a moda "antiga" ou melhor, correta!
Viu a diferença?
Os achados ficam mais nítidos.
Mesma imagem onde as setas vermelhas demonstram área hipodensa, de limites imprecisos nucleo-capsular à esquerda. Achado compatível com insulto vascular isquêmico subagudo.
Muito Bom doutor, Sou estudante (tecnólogo em Radiologia) estou fazendo um projeto sobre comparação de imagens com ruídos, onde preciso mensurar as ferramentas que posso utilizar para melhoria das imagens quando ocorrem esses efeitos de ruídos, gostaria de saber se tem algum BLog com mais imagens para acrescentar no meu projeto. Grato !
ResponderExcluirUNINOVE em peso atrás de Ruido kkkk
ExcluirTamojunto