O BLOG do serviço de diagnóstico por imagem da RA - Radiologistas Associados, que relata e discute casos da rotina diária do Serviço de Telerradiologia.
31 de outubro de 2009
COLESTEATOMA DA PARS FLÁCIDA COM FÍSTULA LABIRÍNTICA
30 de outubro de 2009
MDCT E ESTENOSE DA JUP (JUNCÃO URETEROPIELICA)
Encaminhada ao nosso Serviço, realizamos tomografia do aparelho urinário sem contraste e complementamos com a utilização do meio de contraste (fase excretora).
Individualizamos moderada ectasia do sistema coletor proximal do rim esquerdo, restrita a pelve. A paciente apresentava uma artéria polar (polo inferior do rim esquerdo), no entanto a mesma não apresentava contato com a JUP.
Tomografia, plano axial, onde observamos dilatação da pelve renal esquerda na dependência de espessamento parietal focal da junção ureteropiélica.
Reformatação multiplanar curva com caracterização excepcional do espessamento parietal anteriormente descrito.
A mesma reformatação em um plano diferente.
Reconstrução volumétrica. A imagem "fala" por si só!
CARCINOMA DE CÉLULAS ESCAMOSAS DE OROFARINGE COM EXTENSÃO TUMORAL E LINFONODOMEGALIA
27 de outubro de 2009
LEMBRAM DAQUELE ESCANOGRAMA DE TORAX? LINFOMA NÃO HODGKIN CELS B DE ALTO GRAU
24 de outubro de 2009
NÃO ADIANTA DESAFIAR LAPLACE!
Masculino, Idoso, dor torácica súbita durante o banho.
Tomografia plano axial ao nível do arco aórtico. Aquisição pré-contraste.
Em nossa rotina para angiotomografia de emergência fazemos uma aquisição pré-contraste com baixa dose de radiação para podermos avaliar melhor trombos recentes. Observe o adensamento dos planos adiposos peri-aórticos discretamente hiperdensos quando comparados ao conteúdo intra-aórtico, fornecendo indícios de rotura e trombo recente.
Ainda na fase pré-contraste observamos nível espontaneamente hiperdenso no derrame pleural fornecendo indícios de hemotórax.
Fase com contraste, onde observamos irregularidade focal na porção mais externa do aneurisma sacular da aorta torácica ascendente compatível com o ponto de rotura.
MIP (Maximum Intensity Projection) espesso, sagital, onde podemos observar a presença de outros 3 aneurismas, um na aorta descendente e outros dois na aorta abdominal.
VRT, reconstrução volumétrica. Note a pequena saliência no aneurisma sacular, descrita anteriormente.
Conforme o título do post, não adianta desafiar a lei de Laplace: a tensão é proporcional ao produto da pressão pelo raio (quanto mais dilata, maior é a tensão e maior é o risco de rotura).
23 de outubro de 2009
DISPLASIA ÓSSEA COM EXOFTALMIA UNILATERAL E ATROFIA DOS MÚSCULOS DA MASTIGAÇÃO
Displasia óssea pouco mais acentuada do lado esquerdo.
16 de outubro de 2009
TEM UM 64 AÍ?
Tomografia com contraste endovenoso (a pedido do médico assistente), PLANO CORONAL, observamos imagens arredondadas, hipodensas, com discreto realce medindo cerca de 1,5 a 2,0 cm de diâmetro na fossa ilíaca direita. Ah, esqueci da clínica, masculino, 21 anos com dor abdominal constante na fossa ilíaca direita. Apendicite?
Tomografia, plano coronal, ligeiramente oblíquo, onde observamos o apêndice normal, sem evidências de adensamento da gordura circunjacente.
Plano Coronal ligeiramente mais espesso, onde observamos os linfonodos com discreto aumento das dimensões e o apêndice normal ao mesmo tempo. Diagnóstico mais provável: LINFADENITE MESENTERICA.
Sim, nós temos um 64!
9 de outubro de 2009
AMELOBLASTOMA
Sagital MPR Janela Óssea. Lesão hipodensa, multilocular e insuflante com aspecto em favo-de-mel, na presença de finas septações ósseas de permeio no arco mandibular à direita da linha média.
Axial Janela Óssea. Note o deslocamento das raízes dentárias adjacentes à lesão expansiva (Canino e primeiro molar à direita). Aspecto frequentemente visto neste tipo de tumor. Foi realizado RM de face e estudo patológico. Ameloblastoma multilocular em paciente de 60 anos, do sexo feminino e sem queixas.
6 de outubro de 2009
Endovascular Abdominal Aortic Aneurysm Repair: Nonenhanced Volumetric CT for Follow-up
Endovascular Abdominal Aortic Aneurysm Repair: Nonenhanced Volumetric CT for Follow-up1
- Thorsten A. Bley, MD2,
- Peter J. Chase, MD,
- Scott B. Reeder, MD, PhD,
- Christopher J. François, MD,
- Kazuhiko Shinki, MS,
- Girma Tefera, MD,
- Frank N. Ranallo, PhD,
- Thomas M. Grist, MD and
- Myron Pozniak, MD
+ Author Affiliations
- 1From the Departments of Radiology (T.A.B., P.C., S.B.R., C.J.F., F.R., T.M.G., M.P.), Statistics (K.S.), and Vascular Surgery (G.T.), University of Wisconsin–Madison, 600 Highland Ave, Madison, WI 53792. From the 2006 RSNA Annual Meeting.
- Address correspondence to
M.P. (e-mail: mpozniak@uwhealth.org).
-
↵2 Current address: Department of Diagnostic and Interventional Radiology, University Medical Center Hamburg-Eppendorf, Hamburg, Germany.
-
Author contributions: Guarantors of integrity of entire study, T.A.B., M.P.; study concepts/study design or data acquisition or data analysis/interpretation, all authors; manuscript drafting or manuscript revision for important intellectual content, all authors; manuscript final version approval, all authors; literature research, T.A.B., P.C., S.B.R., F.R., M.P.; clinical studies, S.B.R., G.T., M.P.; statistical analysis, S.B.R., K.S., M.P.; and manuscript editing, T.A.B., S.B.R., C.J.F., G.T., F.R., M.P.
Abstract
Purpose: To evaluate the clinical usefulness of volumetric analysis at nonenhanced computed tomography (CT) as the sole method with which to follow up endovascular abdominal aortic aneurysm repair (EVAR) and to identify endoleaks causing more than 2% volumetric increase from the previous volume determination.
Materials and Methods: The study had institutional review board approval. Images were reviewed retrospectively in a HIPAA-compliant manner for 230 CT studies in 70 patients (11 women, 59 men; mean age, 74 years) who underwent EVAR. The scannning protocol consisted of three steps: (a) contrast material–enhanced CT angiography before endovascular stent placement, (b) contrast-enhanced CT angiography 0–3 months after repair to depict immediate complications, and (c) nonenhanced CT at 3, 6, and 12 months after repair. At each follow-up visit, immediate aortic volume analysis was performed. If the interval volumetric change was 2% or less, no further imaging was performed. If the volume increased by more than 2% on the nonenhanced CT image, contrast-enhanced CT angiography was performed immediately to identify the suspected endoleak. Confidence intervals (CIs) were obtained by using bootstrapping to account for repeated measurements in the same patients.
Results: Mean volume decrease was −3.2% (95% CI: −4.7%, −1.9%) in intervals without occurrence of a clinically relevant endoleak (n = 183). Types I and III high-pressure endoleaks (n = 10) showed a 10.0% (95% CI: 5.0%, 18.2%) interval volumetric increase. Type II low-pressure endoleaks (n = 37) showed a 5.4% (95% CI: 4.6%, 6.2%) interval volumetric increase. Endoleaks associated with minimal aortic volume increase of less than 2% did not require any intervention. This protocol reduced radiation exposure by approximately 57%–82% in an average-sized patient.
Conclusion: Serial volumetric analysis of aortic aneurysm with nonenhanced CT serves as an adequate screening test for endoleak, causing volumetric increase of more than 2% from the volume seen at the previous examination.
© RSNA, 2009
Artigo interessante, será que essa prática pega?
2 de outubro de 2009
1 de outubro de 2009
TUMOR DE HIPOFARINGE E ESÔFAGO PROXIMAL
Axial. Invasão da base das pregas ariepiglóticas.
Axial. Corte efetuado logo acima do manúbrio, que evidencia continuidade da lesão de aspecto expansivo no esôfago proximal. Note a indefinição da gordura perivisceral, que sugere invasão local do plano gorduroso adjacente na topografia do sulco traqueoesofágico direito. Não foi evidenciado entretanto, sinal de paralisia da prega vocal homolateral.
Axial. Corte efetuado na altura da orofaringe. No lado direito, observa-se linfonodo retrofaríngeo lateral (de Rouvière) aumentado e com centro hipodenso, podendo corresponder a necrose central, deposição de queratina ou cistificação do linfonodo. Também foram registradas linfonodomegalias nas cadeias IIA e III à esquerda. Tal padrão de disseminação linfática sugere a hipofaringe como sítio primário da lesão.