Na imagem acima:
- Porção superior do processo uncinado (Linha verde)
- Concha média (Linha vermelha)
- Recesso terminal (Área amarela limitada pelo processo uncinado e lâmina papirácea)
- Lâmina papirácea (Seta)
- Placa cribiforme (Seta curta)
- Teto da fóvea etmoidal (Seta pontilhada)
- Célula Agger Nasi (Asterisco)
Tradicionalmente costumamos identificar o processo uncinado em sua porção inferior através da bem conhecida arquitetura da unidade ostiomeatal. Pois, também importante é ficar atento ao padrão de inserção superior do processo uncinado. Por que?
- Porção superior do processo uncinado (Linha verde)
- Concha média (Linha vermelha)
- Recesso terminal (Área amarela limitada pelo processo uncinado e lâmina papirácea)
- Lâmina papirácea (Seta)
- Placa cribiforme (Seta curta)
- Teto da fóvea etmoidal (Seta pontilhada)
- Célula Agger Nasi (Asterisco)
Tradicionalmente costumamos identificar o processo uncinado em sua porção inferior através da bem conhecida arquitetura da unidade ostiomeatal. Pois, também importante é ficar atento ao padrão de inserção superior do processo uncinado. Por que?
Antes do "porquê" vamos adotar uma entre as diversas classificações existentes.
Classificação de Landsberg e Friedman para inserção superior do processo uncinado (Imagem acima):
TIPO I: Inserção lateral na lâmina papirácea.
TIPO II: Inserção na célula agger nasi (asterisco) que por sua vez se insere na lâmina papirácea.
TIPO III: Inserção na lâmina papirácea e na junção da concha média com a placa cribiforme.
TIPO IV: Inserção na junção da concha média com a placa cribiforme.
TIPO V: Inserção na base do crânio (teto da fóvea etmoidal).
TIPO VI: Inserção na concha média.
Podemos dividir esta classificação em duas categorias, do tipo I ao III a inserção da lâmina papirácea é lateral e o infundíbulo etmoidal é fechado superiormente para formar o recesso terminal (área amarela na figura acima). Nesta categoria o seio frontal drena diretamente para o meato médio.
Nos tipos IV ao VI notamos que não existe recesso terminal, uma vez que o processo uncinado se insere medialmente. Por outro lado, a drenagem do seio frontal se faz para o infundíbulo etmoidal, que por sua vez drena para o meato médio.
E qual a importância disso?
Qual o padrão de inserção mais comum?
TIPO II: Inserção na célula agger nasi (asterisco) que por sua vez se insere na lâmina papirácea.
TIPO III: Inserção na lâmina papirácea e na junção da concha média com a placa cribiforme.
TIPO IV: Inserção na junção da concha média com a placa cribiforme.
TIPO V: Inserção na base do crânio (teto da fóvea etmoidal).
TIPO VI: Inserção na concha média.
Podemos dividir esta classificação em duas categorias, do tipo I ao III a inserção da lâmina papirácea é lateral e o infundíbulo etmoidal é fechado superiormente para formar o recesso terminal (área amarela na figura acima). Nesta categoria o seio frontal drena diretamente para o meato médio.
Nos tipos IV ao VI notamos que não existe recesso terminal, uma vez que o processo uncinado se insere medialmente. Por outro lado, a drenagem do seio frontal se faz para o infundíbulo etmoidal, que por sua vez drena para o meato médio.
E qual a importância disso?
Primeiramente, na cirurgia endoscópica funcional, é muito importante para o otorrinolaringologista ter conhecimento da existência do recesso terminal e da inserção do processo uncinado. Por outro lado, sendo a sinusite quase sempre precedida de rinite, o padrão de inserção do processo uncinado parece estar relacionado à maior ou menor chance de desenvolver rinossinusopatia frontal. Nos indivíduos cuja drenagem do frontal se faz de forma indireta (IV - VI), parece existir uma menor incidência de rinossinusopatia frontal, que pode ser explicada pelo fato de infecções rinogênicas terem maior dificuldade em alcançar a mucosa do seio frontal por conta da barreira anatômica formada pelo processo uncinado.
Qual o padrão de inserção mais comum?
Os padrões de inerção mais comuns são do tipo I ao III (aproximadamente 60% das pessoas).
Vale ressaltar que as vezes temos dificuldade em identificar a inserção superior do processo uncinado, principalmente em pacientes operados.
Vale ressaltar que as vezes temos dificuldade em identificar a inserção superior do processo uncinado, principalmente em pacientes operados.
Bastante esclarecedor. Estava aqui toda confusa a estudar isto da apófise unciforme, mas agora percebi.
ResponderExcluirObrigada e parabéns pelo blog!
Que bom que lhe foi útil filipa. Obrigado pelo comentário.
ResponderExcluirMarcio Duarte