Paciente de 03 anos, sexo masculino, com quadro de perda auditiva sem história de infecção associada. Relata a responsável ter percebido que a criança tinha "dificuldade para escutar". Tal suspeita foi feita também pela professora na escola. Ao estudo audiométrico foi evidenciado "perda moderada".
Para melhor visualização dos achados de TC, nas imagens abaixo usamos duas colunas: uma relativa ao nosso exame (coluna do paciente) e outra relativa a um estudo tomográfico normal para comparação (estudo normal).
Paciente x Estudo normal
TC axial janela de CAI. Podemos comparar um estudo normal de controle (coluna do lado direito) com o estudo do nosso paciente (coluna do lado esquerdo). A seta azul evidencia a espira basal da cóclea no exame normal. Note que em nosso estudo a espira basal da cóclea tem aspecto semelhante ao controle, sem alterações. Em cortes superiores, as setas longa e pontilhada mostram respectivamente o aspecto habitual do ápice e da espira média da cóclea. Neste caso, compare e observe que em nosso paciente não podemos definir os limites entre o ápice e a espira média da cóclea. A seta curta no exame de controle evidencia o modíolo normal, enquanto em nosso caso o modíolo está hipoplásico e mal visualizado. Estas imagens indicam defeito da partição da cóclea, com hipoplasia do modíolo e sem envolvimento da espira basal.
Estudo normal x Paciente
TC coronal janela de CAI. Novamente temos um estudo de controle (lado esquerdo). A seta indica a cóclea com indefinição dos limites entre as espiras média e ápice (compare com o exame normal). Defeito de partição da cóclea.
Estudo normal x Paciente
TC axial (acima) e coronal (abaixo) com janela de CAI. Na coluna do lado esquerdo (estudo normal para comparação), as setas verdes indicam o aspecto tomográfico habitual do aqueduto vestibular. No lado direito, observamos o nosso caso com as setas amarelas evidenciando aqueduto vestibular largo (compare com o canal semicircular adjacente).
Estamos diante de um caso de anomalia ou displasia de Mondini associada a síndrome do aqueduto vestibular largo. Esta combinação é frequente.
Estamos diante de um caso de anomalia ou displasia de Mondini associada a síndrome do aqueduto vestibular largo. Esta combinação é frequente.
Quais os exames mais especificos que possam apontar a sindrome de mondini. Meu filho de 07 anos apresenta caracteristicas semelhantes mas não houve confirmação da sindrome.
ResponderExcluirOlá...estou buscando ajuda..pois tenho uma filha de 11 anos com diagnóstico da síndrome de Mondine.busco informação poderia
Excluirme ajudar...aguardo
enho uma filha hoje com 20 anos q tem Sindrome de Mondini bilatera, com uma perda auditiva profunda,consegui oraliza-la e esta cursando 5 periodo de engenharia quimica.Se puder estar ajudando em alguma coisa estou a disposição. Sara Siqueira
ResponderExcluirOi Sara, tenho uma filha com 1 ano e descobrimos que ela tem a malformação de mondini em dezembro através TC e RM. Como foi qdo vc descobriu? Ela a fez fono? me conte um pouco dessa trajetória. meu e-mail lucianaabdu@hotmail.com
ExcluirOi Sara me chamo Valéria e minha filha de 2 anos acabara de ser diagnosticada com a sindrome de Mondine bilateral com perca auditiva do ouvido esquerdo. gostaria de saber como procedeu logo que descobriu a sindrome. Espero que veja meu relato procuro informaçoes e não encontro. lea_mascarenhas@hotmail.com
Excluirmeu sobrenome é mondini tenho 50 anos e perda auditiva. há alguma forma de minimizar a síndrome?
ResponderExcluirparabéns, muito bem explicado e ilustrado !!
ResponderExcluirNo caso do exame de TC e FM Sai no laudo descrito como a Mondini mesmo?
ResponderExcluir