29 de julho de 2011

24 de julho de 2011

APENDAGITE EPIPLÓICA PRIMÁRIA


Tomografia Plano Coronal. Seta vermelha individualiza imagem de aspecto digitiforme com densidade similar a da gordura, notando-se discreto adensamento da gordura circunjacente.


 Tomografia Plano Sagital. Seta vermelha individualiza imagem de aspecto digitiforme com densidade similar a da gordura, notando-se discreto adensamento da gordura circunjacente.


Tomografia Plano Coronal. Seta vermelha individualiza imagem de aspecto digitiforme com densidade similar a da gordura, notando-se discreto adensamento da gordura circunjacente.


Apendagite epiplóica é uma condição incomum causada pela torção do apêndice epiplóico ou trombose venosa espontânea de uma veia de drenagem epiplóica.

Clinicamente, a apendagite epiplóica é caracterizada por dor abdominal focal de início súbito, com presença ou não de outros sinais e sintomas detectados através da história e exame clínico ou de exames laboratoriais

Os achados típicos na Tomografia Computadorizada incluem uma massa oval paracolica, principalmente no quadrante inferior do abdome, com atenuação de gordura, com forro visceral do peritônio espessado e infiltração da gordura periapendageana.

Ocasionalmente, coexiste espessamento da parede do cólon adjacente, associado a efeito compressivo. Numa minoria de casos, um centro de alta atenuação ("ponto") está presente no apêndice, correspondendo a uma veia de drenagem trombosada.

O início súbito da dor abdominal focal, na ausência de outros achados clínicos, associado a uma massa paracolica com a atenuação de gordura e inflamação circundante na TC, é a marca principal da apendagite epiplóica.

Em resumo, apendagite epiplóica é uma condição incomum abdominal que raramente é diagnosticada clinicamente, mas tem características muito peculiares na TC que, quando identificados, permitem um diagnóstico por imagem definitivo.

Diagnóstico diferencial:
  • Diverticulite.
  • Infarto do grande omento (usualmente extenso – média de diâmetro 3.5-7.0 cm)
  • Apendicite.
  • Appendagite epiplóica secundária (secundária a processo intestinal inflamatório subjacente - acompanhada por espessamento da parede intestinal, estreitamento luminal, e coleções pericólicas / abscesso / gás e bolhas.

Leitura recomendada: Acute Epiploic Appendagitis and Its Mimics; RadioGraphics 2005; 25:1521–1534.



Fabrizio Ney Silva Oliveira

17 de julho de 2011

SESSŌES PARA PADRONIZAÇÃO DE PROTOCOLOS

Enfim, conseguimos marcar nossa primeira Sessão Científica para padronização de Protocolos. Reunimos nesta última quinta-feira (14/07/2011) boa parte dos técnicos e biomedicos do Serviços de Radiologia dos Hospitais Jorge, Hospital do Subúrbio e Hospital da Cidade. Abordamos os Protocolos de Imagem Cardiovascular com aula ministrada por Dr. Gentil P. Martins Neto.
Agradecemos a presença de todos. Teremos mais algumas reuniões para definições de protocolos em cabeça e pescoço, tórax e abdome.

Agradecemos, também a Bayer por mais este apoio!

16 de julho de 2011

12 de julho de 2011

TROMBO VENTRÍCULO ESQUERDO




Paciente do sexo masculino em pós-operatório de revascularização miocárdica evoluindo com suspeita de mediastinite.
Note a coleção retroesternal com realce periférico (seta vermelha) e o achado incidental de trombo no ventrículo esquerdo.

10 de julho de 2011

ACLS x TC Coronária


The use of multidetector computed tomography (MDCT)
angiography (64-slice scanner) after presentation to the ED
with chest discomfort, a nondiagnostic ECG, and negative
cardiac biomarkers has also been demonstrated to have high
sensitivity and specificity for CAD and ACS.155,156 The use of
MDCT angiography for selected low-risk patients can be
useful to allow for safe early discharge from the ED (Class
IIa, LOE B).