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"Agger" e "nasi" vem do latim e significam "monte" e "nariz". Em verdade o conceito de célula "agger nasi" tem variações e a incidência deste achado na literatura é muito divergente entre os autores (entre 10% e 98%). Por exemplo, enquanto alguns consideram simplesmente "a célula etmoidal mais anterior", outros condicionam este termo à pneumatização do osso lacrimal. Por outro lado, a variação deste relato pode ser explicado também pela dificuldade de visualização de pequenas células agger nasi em estudos mais antigos, tendo em vista a limitação do método radiográfico. Desta forma, quanto mais recente o estudo, a tendência é que a prevalência seja cada vez maior.
O conceito que nos parece mais coerente seria: célula etmoidal mais anterior, que se localiza abaixo do seio frontal, anterior ao compartimento de drenagem inferior do seio frontal e que promove aeração do osso lacrimal.
E qual a importância desta variante?
Pois, como praticamente todas as outras variantes anatômicas da face, também existe controvérsia quanto ao papel da célula agger nasi na gênese das rinossinusopatias. Alguns autores descrevem relação entre a presença de célula agger nasi e a maior incidência de rinossinusopatias, outros não confirmam esta relação.
Ok, já tô sabendo de célula agger nasi, tá tudo muito bom, tudo muito bem, mas eu devo ou não devo relatar esta variante?
E qual a importância desta variante?
Pois, como praticamente todas as outras variantes anatômicas da face, também existe controvérsia quanto ao papel da célula agger nasi na gênese das rinossinusopatias. Alguns autores descrevem relação entre a presença de célula agger nasi e a maior incidência de rinossinusopatias, outros não confirmam esta relação.
Ok, já tô sabendo de célula agger nasi, tá tudo muito bom, tudo muito bem, mas eu devo ou não devo relatar esta variante?
Se a gente segue o conceito daquele autor que viu célula agger nasi em 98% das pessoas, obviamente vamos descrever célula agger nasi em todo mundo. Em nosso serviço, costumamos relatar esta e outras variantes quando as mesmas se destacam e parecem condicionar alguma suposta pré-condição anatômica para situações clínicas como rimossinusopatias. Obviamente esta não é uma regra estática, mas de maneira geral não vemos sentido em descrever TODAS as variantes anatômicas do exame a despeito de suas dimensões e de sua possível implicação clínica.
Basicamente, a célula agger nasi pode determinar efeito compressivo sobre o ducto nasolacrimal/saco lacrimal ou sobre o compartimento inferior de drenagem do seio frontal (infundíbulo etmoidal).
O caso postado aqui é um exemplo de célula agger nasi que aparentemente determina afilamento do compartimento inferior de drenagem do frontal.
O caso postado aqui é um exemplo de célula agger nasi que aparentemente determina afilamento do compartimento inferior de drenagem do frontal.
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Obs: Clique em cima da foto para ampliar a imagem.
Excelente explicação!
ResponderExcluirAgora, aguardamos as outras varições anatômicas, hehe!
Adorei!
ResponderExcluirQue venham as variacaoes anatomicas!