



O BLOG do serviço de diagnóstico por imagem da RA - Radiologistas Associados, que relata e discute casos da rotina diária do Serviço de Telerradiologia.








Axial Janela Óssea. Note que a lesão é dividida em compartimentos direito e esquerdo, que consequentemente se subdividem em outros compartimentos. Estas fissuras em forma de cruz são características.

Coronal Janela de Partes Moles. Paciente de 34 anos, sexo masculino, com queixa de "abaulamento no teto da cavidade oral" e relato médico de dificuldade de realização da rinofibroscopia, realizou TC contrastada com suspeita diagnóstica de "pólipos nasais".
MPR sagital e axial Janela de Parte Moles. Note que a referida imagem parece ter uma limitante óssea dentro do seio maxilar (Seta curta), logo abaixo da parede sinusal propriamente dita (Seta longa). A lesão é homogênea e hipodensa.
Axial Janela Óssea e de Partes Moles. Note o envolvimento do processo alveolar da maxilar pela lesão homogênea, lobulada, que determina remodelamento ósseo (Seta longa) e tem como característica importante a íntima relação com a raíz do molar que não exibe deslocamento significativo (Seta curta).
MPR Sagital e Axial Janelo Óssea. Note que a lesão tem limitante óssea que se projeta para o interior do seio maxilar à partir do processo alveolar da maxila. A janela óssea define com mais clareza a parede do seio (Seta Longa) e a limitante óssea da lesão (Seta Curta). Tal aspecto indica a natureza extra-antral da lesão e seu padrão de remodelamento ósseo que sugere beniginidade.
Coronal Janela Óssea e de Partes Moles. A seta curta indica pequena parte da luz do seio maxilar obliterado. A seta longa mosta o caráter expansivo da lesão para o interior da fossa nasal.
Axial Janela de CAI. Note no lado esquerdo normal (Seta longa) a intima relação da cabeça do martelo com o corpo da bigorna, transformando o espaço articular em uma epécie de cavidade virtual. Já no lado direito, observa-se um "gap" entre essas duas estruturas osseas (Seta curta). Coexiste preenchimento da orelha média direito por material isodenso.
Axial Janela de CAI (Plano superior à primeira foto). Note a marcada perda de contato entre a cabeça do martelo e corpo da bigorna (Seta longa), que configura um "gap" de aproximadamente 1,3 mm. Compare com o lado normal (Seta curta).
Sagital Janela de CAI. Comparando o lado normal (Circulo contínuo) com o lado alterado (Circulo pontilhado), fica evidente a perda de contanto do martelo com a bigorna. Luxação pós-traumática da articulação incudomaleolar.
Axial Janela de CAI. As setas revelam a presença de fratura na parede anterior do conduto auditivo externo do lado direito, que se estende sutilmente até a asa menor do esfenoide, onde se observa pequeno fragmento ósseo.
Sequência Axial de baixo para cima (1 - 6). Note a imagem circunscrita com densidade de partes moles na topografia da membrana timpânica (Seta).
Coronal. Note que a cadeia ossicular (Seta) encontra-se preservada, sem sinais de deslocamento ou erosão óssea. Também não há sinal de erosão do esporão do ático.
Coronal (Corte ao nível da cóclea, anterior ao plano de corte da foto anterior). Além da cadeia ossicular, note o surgimento da referida imagem isodensa circunscrita e visualizada nos cortes axiais (primeira foto do post).
Coronal (Plano de corte ainda mais anterior). Melhor definição da lesão de partes moles no limite da membrana timpânica.
Coronal Janela Óssea. Células etmoidais anteriores que se projetam anteriormente. Células agger nasi (Seta).
Sagital Janela Óssea. A célula agger nasi (asterisco) promove aparente efeito compressivo com afilamento do compartimento inferior de drenagem do seio frontal (seta). Este é um caso em que na nossa avaliação a variante anatômica tem que ser relatada, ainda que a relação causa-efeito desta variante com eventual rinossinusopatia continue sendo uma hipótese.
Esquematização retirada da literatura (AJNR: 24, August 2003, The Frontal Sinus Drainage Pathway and Related Structures, David L. Daniels, et al) com revisão anatômica da drenagem do seio frontal e sua relação com a célula agger nasi. 



OBJECTIVE. The purpose of this study was to evaluate the sensitivity and specificity of seven CT signs in the diagnosis of internal hernia after laparoscopic Roux-en-Y gastric bypass.
MATERIALS AND METHODS. With institutional review board approval, the CT scans of 18 patients (17 women, one man) with surgically proven internal hernia after laparoscopic Roux-en-Y gastric bypass were retrieved, as were CT studies of a control group of 18 women who had undergone gastric bypass but did not have internal hernia at reoperation. The scans were reviewed by three radiologists for the presence of seven CT signs of internal hernia: swirled appearance of mesenteric fat or vessels, mushroom shape of hernia, tubular distal mesenteric fat surrounded by bowel loops, small-bowel obstruction, clustered loops of small bowel, small bowel other than duodenum posterior to the superior mesenteric artery, and right-sided location of the distal jejunal anastomosis. Sensitivity and specificity were calculated for each sign. Stepwise logistic regression was performed to ascertain an independent set of variables predictive of the presence of internal hernia.
RESULTS. Mesenteric swirl was the best single predictor of hernia; sensitivity was 61%, 78%, and 83%, and specificity was 94%, 89%, and 67% for the three reviewers. The combination of swirled mesentery and mushroom shape of the mesentery was better than swirled mesentery alone, sensitivity being 78%, 83%, and 83%, and specificity being 83%, 89%, and 67%, but the difference was not statistically significant.
CONCLUSION. Mesenteric swirl is the best indicator of internal hernia after laparoscopic Roux-en-Y gastric bypass, and even minor degrees of swirl should be considered suspicious.
Keywords: CT • gastrointestinal radiology • hernia • small bowel
Axial e Sagital Janela de Partes Moles. Múltiplos divertículos ao longo do cólon descendente e sigmóide (Setas). Até 20% dos pacientes com diverticulose desenvolvem diverticulite, sendo o sigmóide o local mais comum.
Coronal Janela de Partes Moles. Além de borramento da gordura pervisceral, evidencia-se coleção organizada (Seta fina) com presença de gás no seu interior, que exibe discreta solução de continuidade com a luz intestinal (Seta curta). Note o intestino sigmóide adjacente (Seta). Diverticulite complicada com abscesso pericólico. A paciente deu entrada no pronto atendimento com dor em fossa ilíaca esquerda e hipogástrio há cerca de 05 dias, com piora progressiva. Este caso se enquadra no Estágio II da Classificação de Hinchey.
Paciente de 74 anos, sexo feminino, diabética e sem queixas de xerostomia. Nos últimos meses, vem notando aumento volumétrico bilateral na altura do ângulo da mandíbula de ambos os lados.
Paciente com entrada no P.A. relatando dor epigástrica. MPR Coronal. Diabética e hipertensa com história prévia de esplenectomia e esclerose de varízes esofágicas. Note a falha de enchimento desde os ramos proximais da veia mesentérica superior até a veia porta (Setas).
MPR Coronal. Além da trombose da veia porta (Seta rôxa), observe circulação colateral pérvia no hilo hepático (Seta azul), que também é visualizada na topografia do mesentério. Note a ausência cirúrgica do baço, os contornos hepáticos lisos e a presença de líquido livre subfrênico à direita.
MPR Sagital. Além da trombose da veia mesentérica superior (Seta amarela), observe a parede das alças intestinais com espessamento parietal concêntrico, achado relacionado ao estado de congestão venosa crônica determinado pela referida trombose (Seta branca).
Coronal Janela de Partes Moles. Fratura do assoalho orbitário do lado esquerdo com afundamento do fragmento ósseo para o interior do seio maxilar subjacente (Seta Azul). Fratura do tipo "Blow Out". Note a presença de gás no interior da órbita (Setas Amarelas), além de preenchimento do seio maxilar deste lado com material hiperdenso, configurando Hemossinus (Seta Rosa).
MPR Sagital Janela de Partes Moles. Este é o aspecto mais comum da fratura Blow Out do assoalho da órbita. O terço médio/posterior mais delgado do osso não resiste a energia conduzida á partir do impacto direto sobre a órbita, enquanto a porção anterior do assoalho, mais espessa e que corresponde ao pilar de força transverso maxilar superior, resiste ao trauma, conduz a energia de impacto e se mantém íntegra (Seta Amarela).
Axial Janela de Partes Moles. Note a diferença de forma entre o ventre dos músculos reto inferior do lado direito e esquerdo, representados em uma das fotos como as áreas em amarelo e rosa, respectivamente. O lado direito (Amarelo) tem aspecto morfológico elíptico habitual, enquanto no lado esquerdo (Rosa) a forma é algo arredondada. Tal aspecto arredondado pode estar relacionado a injúria muscular e deve ser relatado.
Coronal Janela de Partes Moles. Coleção de forma irregular com relace periférico adjacente ao processo alveolar do osso maxilar à esquerda (Seta). Note que a lesão situa-se abaixo dos músculos da mímica, promovendo deslocamento lateral dos mesmos.
MPR Oblíquo Janela de Partes Moles. Melhor definição da imagem (Seta), inclusive com discretas inclusões gasosas de permeio.
Coronal Janela Óssea. Adjacente à coleção descrita e em contiguidade com a mesma, observe a lesão periapical pré-molar com ruptura da cortical do processo alveolar da maxila (Seta) . Abscesso de foco dentário.