As fístulas artério-venosas são caracterizadas pelo passagem do sangue de uma artéria para uma veia sem passar pelo leito capilar. Podem ser congênitas, traumáticas ou iatrogênicas. A angiotomografia com múltiplos detectores passou a ser uma ferramenta para o diagnóstico desta patologia pois tem a capacidade de estabelecer a topografafia tridimensional, identificar o vaso de origem, o calibre e a extensão do trajeto fistuloso. Informações imprescindíveis no tratamento. Apesar destas características a angiotomografia é um exame estático e dependente dos momentos de aquisição das imagem (fase arterial, venosa, tardia...) nem sempre fáceis de calcular, principalmente em pacientes com ateromatose vascular difusa onde o fluxo sanguíneo encontra-se lentificado. Uma das principais características que devem ser observadas nestes exames é a opacificação precoce dos segmentos venosos. Geralmente fornece indícios do local da fístula.
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Nesta paciente do sexo feminino, idosa, com história de procedimento endovascular prévio. Realizou Doppler que aventou a possibilidade de fístula AV sem individualização do trajeto fistuloso. Encaminhada ao nosso Serviço, procedemos ao exame angiotomográfico, onde observamos opacificação precoce da veia femoral comum esquerda. Após a identificação do local provável, vasculhamos a área com MIP fino (algo em torno de 6 mm) e individualizamos o trajeto fistuloso (seta amarela). Artéria femoral comum esquerda (seta verde); veia femoral comum esquerda (seta vermelha).
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Ampliação da imagem anterior com melhor caracterização do trajeto fistuloso.
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Angio TC, reconstrução volumétrica. Observamos circulação colateral (seta lilás) que determina opacificação precoce da veia femoral direita (seta azul), porém com um gradiente de atenuação maior à esquerda corroborando para a origem a partir da artéria femoral comum esquerda (seta verde) da fístula arterio-venosa.
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Reconstrução volumétrica, onde individualizamos o trajeto fistuloso (seta lilás).
As fístulas arterio-venosas podem determinar alterações na dinâmica do fluxo vascular local e a distância com sobrecarga do sistema cardiovascular. Comentaremos mais um pouco das alterações hemodinâmicas no próximo post.
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