30 de setembro de 2009

TUMOR DO CORPO CAROTÍDEO




TC plano axial, ao nível da bifurcação carotídea, observando-se deslocamento posterior e lateral da aréria carótida interna esquerda. A artéria carótida externa esquerda encontra-se desviada ântero-medialmente.


MIP com 16 mm de espessura, plano sagital delineando o tumor hipervascular acima da bifurcação carotídea com desvio dos vasos relacionados.







Sequência de angiografias do mesmo paciente, evidenciando opacificação vascular exuberante.
Aspecto angiográfico e tomográfico compatíveis com o diagnóstico.


26 de setembro de 2009

I ENCONTRO NACIONAL DE IMAGEM CARDÍACA - RIO

Ótimo encontro de Imagem Cardíaca, muitas novidades, bons contatos e muita informação sobre como cobrar Angiotomografias. Novas propostas surgirão a partir deste encontro.
Belas paisagens.

Praia de Ipanema no café da manhã!

Fraturas dos processos transversos de vértebras




Mais um plantão, tô sobrecarregado, cansado... A auxiliar de sala anuncia que chegou mais um paciente da emergência com muita dor na perna esquerda e que caiu de costas no chão. "Caiu de onde?", você pergunta meio aborrecido porque no momento está pensando que atulham as emergências com um monte de bobagens. "Da cama, refere que sonhou com uma aranha", diz a auxiliar. A paciente entra na sala do tomógrafo, gritando de dor; o companheiro ao lado prestando ajuda. "Queria ver se ele não estivesse do lado, piti infectado da zôrra!", penso aborrecido.

Após a aquisição volumétrica, ficam surpresas e uma pergunta: Que altura tem essa cama? Que tamanho tinha essa aranha?



Ok, uma análise rápida das imagens vejo fraturas nos processos transversos de L3 e L4 à esquerda. "Pronto! Dou o diagnóstico e vou ver televisão", é uma tentação fazer isso, mas porque tanta dor na perna esquerda?

Burilando as imagens e os recursos da workstation fomos além e identificamos algumas outras coisas e acionamos a emergência.

Só para comparar vemos acima o neuroforame direito de L4-L5 com amplitude normal.


Agora vemos o neuroforame esquerdo correspondente ao mesmo nível com redução do seu diâmetro ântero-posterior e projeção de um fragmento ósseo com formato de espícula "pinicando" a raiz nervosa. Será que dói? Veremos agora o plano axial:

Então aquele fragmento reduziu em 3,2 mm o diâmetro AP daquele neuroforame, provocando compressão da raiz nervosa correspondente e muita dor. Havia ainda outras fraturas, todas estáveis. O neurocirurgião entrou na sala, coçou o queixo e telefonou: "apronta a sala pra uma descompressão de neuroforame".

Lições desse caso:
1-Não julgue ninguém se não houver um "64" por perto.
2-Mesmo com o "64", procure. Valorize os sintomas.
3-Se sonhar com bichos, que a cama seja baixa.

DISPLASIA DO VESTÍBULO E DUCTO DO CANAL SEMICIRCULAR LATERAL

Plano sagital do lado esquerdo. Aspecto habitual dos canais semicirculares lateral (horizontal) e posterior (vertical). Note o calíbre e as dimensões simétricas entre ambos os ductos.


Plano sagital do lado direito. Canal semicircular lateral alargado e encurtado. Note que o canal semicircular posterior tem aspecto preservado.



Plano axial do lado esquerdo. Canal semicircular lateral bem configurado, com limitantes ósseas íntegras e cerne ósseo central preservado. Note o canal semicircular posterior em corte axial com aspecto normal.


Plano axial do lado direito. Alargamento do vestíbulo com assimilação completa do canal semicircular lateral. Cavidade comum utrículo-sacular/canal semicircular lateral. Note que o canal semicircular posterior em plano axial encontra-se inalterado. Também não foi evidenciado alteração associada da cóclea, estando as demais estruturas visualizadas de aspecto normal. O paciente de 10 anos não tinha história de deficiência auditiva ou vertigem/nistagmo.

24 de setembro de 2009

ATELECTASIA CRÔNICA DO SEIO MAXILAR

Axial. Alargamento do meato médio e opacificação do seio maxilar direito por material isodenso. Note que não há esclerose da limitante óssea do seio maxilar.

Coronal. Pequena redução volumétrica do seio maxilar direito, que se encontra repleto de material isodenso. Em comparação com o lado oposto, note o infundíbulo etmoidal obstruido e o processo uncinado retraido contra o aspecto inferomedial da parede da órbita, com consequente alargamento do meato médio.

Coronal. Redução do seio maxilar direito com alargamento do meato médio, sem sinais de rinossinusopatia nos demais seios paranasais. Veja que não há desalinhamento do assoalho da órbita, e também não foi evidenciado enoftlamia. A paciente de 27 anos não tinha queixas sinusais e tampouco história de dor ocular. Atelectasia crônica do seio maxilar direito sem sinais clínicos associados que indiquem síndrome do seio silencioso. Foi realizado cirurgia endoscópica funcional para restaurar a via de drenagem do seio.

20 de setembro de 2009

APENDAGITE EPIPLOICA


46 a, sexo masculino, com dor de início súbito na fossa ilíaca esquerda há 2 dias.
TC, plano axial ao nível da pelve, observando-se imagem ovalar com densidade de gordura apresentando adensamento periférico abaixo do reto abdominal à esquerda.




TC, plano sagital, notando-se a lesão descrita anteriormente, relacionada a porção ântero-lateral do colon sigmóide. Aspecto compatível com apresentação clássica da apendagite epiploica.

URETEROCELE

Paciente proveniente da emergência com dor em flanco esquerdo.


TC, plano axial, observando-se dilatação moderada do sistema coletor do rim esquerdo.


Dilatação do uteter esquerdo.


Diminuto foco cálcico relacionado ao ureter esquerdo. Optamos por complementar o estudo com contraste iodado endovenoso (fase excretora).


Note o sinal clássico da "cabeça de cobra"da ureterocele à esquerda. Tomografia Computadorizada. Técnica de Reconstrução - VRT - Volume Rendering.



Note o sinal clássico da "cabeça de cobra"da ureterocele à esquerda com dilatação do sistema coletor a montante. Tomografia Computadorizada. Técnica de Reconstrução - VRT - Volume Rendering.
PS. O diminuto foco cálcico estava relacionado ao interior da terço distal do ureter esquerdo. Aspecto que pode corresponder a diminuto cálculo.

18 de setembro de 2009

Anomalia congênita de desenvolvimento do 1º e 2º arcos branquiais

No lado esquerdo observa-se agenesia do masseter e da glândula parótida em associação com alteração morfológica do ramo ascendente da mandíbula e microtia. ( Também foi registrado hipoplasia severa do músculo temporal ).

Atresia completa do conduto auditivo externo e orelha média do lado esquerdo, com preservação da orelha interna.

VRT lateral direita. Aspecto habitual da mandíbula e demais ossos.

VRT lateral esquerda. Hipoplasia do ramo ascendente da mandíbula associado à agenesia do arco zigomático, ausência da fossa glenóide e tubérculo articular anterior, alem de atresia do conduto auditivo externo.

VRT anterior. Aspecto assimétrico da face característico da microssomia hemifacial em paciente com 01 ano de idade.

17 de setembro de 2009

Morte Cerebral



MIP Sagital cerca de 01 semana antes



TC MIP Coronal 01 semana antes



MIP axial de crânio com perda da diferenciação entre a substância branca e a cinzenta com hipodensidade difusa do parênquima cerebral. Note que não há opacificação vascular significaiva.



MIP Coronal com opacificação dos vasos cervicais e ausência de opacificação dos vasos cerebrais.



MIP sagital

Paciente de 8 meses de idade com diagnóstico inicial de meningite bacteriana evoluindo para suspeita de morte encefálica. Achados de imagem compatíveis com o diagnóstico.

Fratura de face do tipo "Blow Out"

Janela óssea - Coronal

Janela de Partes moles - Sagital
Janela de partes moles - Coronal

Fratura do assoalho da órbita direita com extrusão da gordura orbitária para o interior do seio maxilar. Fratura do tipo "Blow Out". Note a forma levemente arredondada do músculo reto inferior homolateral (compare com o lado oposto que exibe forma habitual elíptica). Este achado sugere possível envolvimento do ventre muscular.